Imagem ilustrativa/ Pixabay.com

Vicentin é um nome forte na Argentina, pois carrega consigo o legado de uma família batalhadora, que prosperou em diversos ramos de atividade, principalmente no último século.

Sua interessante jornada pela vitivinicultura começou em 2009, quando foi criada a Vicentin Family Wines. O objetivo da família não era construir uma vinícola, mas sim um projeto para enaltecer as virtudes da Malbec através de vinhos de alta gama.

A família Vicentin começou a selecionar em diferentes partes de Mendoza pequenas produtoras familiares, com reconhecida tradição e produções limitadíssimas. O intuito era reunir o expertise de cada produtora e, sobretudo, a expressão de cada microterroir.

Para auxiliar nessa busca e dar início ao projeto, os Vicentin chamaram ninguém menos que Paul Hobbs, considerado um dos maiores enólogos da atualidade, que traz no currículo a mítica nota 100 de Robert Parker e lugar cativo na lista dos melhores vinhos do mundo da Wine Spectator.

O Blend de Malbec foi o primeiro exemplar criado pela Vicentin Family Wines. Esse rótulo mistura de forma magnífica vinhos produzidos em 4 diferentes microterroirs: Luján de Cuyo, Tupungato, La Consulta (em San Carlos) e Vista Flores (em Tunuyán). Apesar de sutis diferenças de elaboração, todos eles passaram por amadurecimento em barricas de carvalho francês por 10 meses.

Vicentin-Blend-de-MalbecsNeste projeto, a principal responsável é a enóloga Carola A. Tizio, que mostra toda sua sensibilidade na elaboração de um grande Malbec argentino, equilibrando potência, complexidade e maciez! Com produção total de 40 mil garrafas, o Vicentin Blend de Malbec já pode ser degustado por consumidores de Argentina, Estados Unidos, Suíça, México, Peru e Bolívia. Agora chega ao portfólio do Clube Vinhos de Bicicleta como uma grande promessa, para se tornar um dos principais varietais de Malbec já comercializados por nós. Seu potencial de guarda vai além de 10 anos, segundo os produtores.

Apresenta excelente intensidade de cor rubi, com bordas levemente acastanhadas. Já os aromas são uma experiência à parte, pois evoluem muito enquanto o vinho respira em taça. À princípio, sentimos notas de couro e especiarias, que depois evoluem para geleia de framboesa, amora, groselha madura, cacau e licor de chocolate.

No paladar apresenta untuosidade, taninos aveludados e boa persistência, além de uma acidez viva, indicando que o vinho ainda pode envelhecer muito bem na adega. A temperatura ideal de serviço é de 18°C e ótimas harmonizações seriam paleta de cordeiro, bife de chorizo ou costela suína grelhada com molho agridoce, alecrim, tomate e pimenta biquinho.

Texto do Sommelier Rodrigo Ferraz – Direitos Reservados

Vinho disponível na loja virtual Vinhos de Bicicleta

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