Como a cultura pode influenciar no modo de se alimentar? A colunista Leila Grassi vai responder essa e outras perguntas nesse espaço

Comer do pão, provar do sal – integração. A alimentação agrega, congrega.  Alimentar-se é um ato quase sagrado.

Necessidade básica do corpo? Motivo de reunião familiar? Motivo de comemoração? Desculpa para horas de conversa fiada ao redor de uma mesa?

Sim. Alimentação é tudo isso e muito mais. Congrega, além do alimento em si, uma série de situações que fazem do ato de alimentar-se um verdadeiro evento sócio cultural.

Muito já se escreveu e se escreve sobre a história da alimentação, seus ritos e seus mitos, mas o tema é de uma extensão enorme e por mais que registremos, que estudemos, sempre haverá o que contar.

Meu enfoque para essa nossa conversa será alimentação e cultura, como a cultura pode influenciar na maneira de se alimentar e vice-versa. Entender como os alimentos podem determinar costumes e tradições de uma região transformando-o em motivo turístico ou mesmo sendo a mais importante “atração” de um determinado lugar, será também colocado para reflexão.

Religião, clima, situação geográfica, produção agrícola, mitos, costumes, etnias, tudo isso pode influenciar a alimentação de um povo.

Pão de queijo, feijoada, bolinho caipira, casquinha de muçuã, licor de jenipapo, sarapatel, virado à paulista, quibe, chucrute, tempurá, açaí na tigela…

Que maravilha a diversidade gastronômica/cultural brasileira.

Comidas de santo, o golinho de cachaça oferecido também para o santo, as refeições para se comemorar datas religiosas, os mutirões para confecção das refeições, os utensílios utilizados, os diversos tipos de fogão – ah! O feijão feito no fogão à lenha… – tudo isso compõe a cultura alimentar de uma região, de um lugar, de uma nação.

Quando comer, o que comer, como comer, como fazer e que produtos usar, é a questão!

Aqui iniciamos nosso bate papo sobre alimentação e cultura. Espero que seja bem saboroso!

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