Chá, café, café com leite, pingado, média, chá com leite… Não importa, é hora de sentar à mesa e degustar um bom lanche da tarde.

Neste quesito, o café venceu o chá que era tido antigamente no Brasil como socorro terapêutico, nas palavras de Câmara Cascudo. “Estimulante, reconfortante, animador, (o café) era veículo de encantos e bebida preferida para filtros amorosos”, segundo Cascudo. Muitas “leituras” se fazem da borra do café: anúncios, profecias, até palpites para jogos de azar, dependendo do desenho que ela produz.

Como acompanhante de bate papos, ele está sempre presente. Que tal um cafezinho? Passa lá em casa para um café!

Nas cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais, o lanche da tarde é “sagrado”. As amigas vão chegando, sentam-se à mesa (da cozinha preferencialmente), as novidades vão sendo comentadas, as notícias sociais (rsrsrs) vão sendo atualizadas e o fogão (a gás ou a lenha) já esquenta a água na chaleira para fazer o café.

Café torrado e moído em casa, café comprado na feira ou supermercado, coado no pano, ou no coador de papel, o ritual é o mesmo, o que difere é o objeto a ser usado. Água fervente direto no pó dentro do coador; o pó direto na água da chaleira; a água já adocicada; a água sem açúcar… Tantas são as maneiras de se fazer um “simples” café!!!

Nem percebemos mais quantos jeitos existem de fazer um café de tão natural que isso se tornou nas nossas vidas. Nem percebemos qual xícara usamos, ou se usamos copo para servir o café. Tem pires? Tem bandeja? Tem uma colherinha ou cada pessoa tem a sua apoiada no pires…

Acompanha bolo? Queijo? Pão de queijo? Bolinho de chuva? Pão com manteiga? O que acompanha seu café?

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