A cozinha de Monet. Fotos: Leila Grassi - Arquivo Pessoal

Azulejos azuis e brancos, panelas de cobre reluzentes, grande fogão, armários com portas brancas e azuis e uma mesa de centro. Essa é a cozinha de Monet em Giverny, França.

Claude Monet (1840-1926) foi um dos mais importantes pintores franceses da Escola Impressionista. O termo “impressionismo” surgiu de um quadro dele: “Impressão, Nascer do Sol”, criticado por retratar a “impressão” de uma cena e não a realidade.

No ano de 1883, Monet mudou-se para Giverny, na Normandia, onde construiu a casa e os jardins que estão imortalizados em suas obras.

É nessa casa que está a cozinha azul e branca de Monet.

Considerada a capital francesa dos laticínios, a Normandia tem no queijo camembert e briedois dos mais conhecidos e, como de costume, batizados com o nome de sua cidade natal. Com a manteiga de alta qualidade se fazem as massas folhadas usadas no preparo de tortas e pastéis recheados de maçãs e peras caramelizadas e também o (pão) brioche.

Dos pomares de maçã saem basicamente dois tipos da fruta: as para o consumo e aquelas para se fazer cidra ou conhaque. Calvados (também nome da cidade de origem) é um famoso conhaque ou cidra mais seca.

Além desses elementos, os frutos do mar fazem parte da alimentação normanda. Os mexilhões são muito apreciados assim como os peixes Pregado, Linguado, Perca, Tamboril e Arraia servidos com purê de batata e erva doce e molho meunière.

Quantas delícias não saíram da cozinha de Monet! E no grande tacho as caldas de maçã deixam no ar o aroma agridoce da fruta colhida no pé.

Leila Grassi viajou para a França em maio de 2018

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