Ah! O carnaval!!!! Muita música, muita dança – se é que podemos chamar de dança aquela pulação toda – muita alegria!
É preciso também muita energia para aguentar os quatro dias de folia. QUATRO??? Só que não! São dias de divertimento que variam de extensão em cada país, mas que começam sempre após o primeiro dia do ano e terminam à meia noite da terça-feira. Respeito às tradições religiosas.
Chamado antigamente de entrudo – derivado de introitus – até meados do século XIX era brutal e alegre ao mesmo tempo. Com água, farinha, fuligem, goma, ensopando todos os que passavam pelas ruas parecia uma verdadeira guerra. Foi aos poucos se tornando mais ameno e as laranjinhas de cheiro e borrachas com água perfumadas substituíram as batalhas anteriores.
As músicas e danças foram se firmando também no século XIX e os ranchos, os cordões, os carros alegóricos nos corsos e os bailes de salão foram surgindo. Aos poucos os regionalismos foram tomando corpo e em cada lugar deste país o carnaval se apresenta de modo diferente: escolas de samba, bonecos gigantes, blocos de rua, trios elétricos…
As músicas, as indumentárias, os ritmos e também a alimentação diferem de lugar para lugar. O frevo, o maracatu, o samba, a marcha-rancho, as marchinhas, as colombinas, os arlequins, os piratas e os mascarados não podem faltar! Uma infinidade de criações contribui para que a festa seja animada.
Atualmente cada região tem seus dias de folia e suas características próprias: tem pré-carnaval, tem esquenta, tem micareta, o carnaval de rua volta a ter sua importância nesse cenário e assim vamos nos divertindo o ano inteiro praticamente.
Na alimentação, tem o antes, o durante e o depois. Antes da festa, na reunião com os amigos, na preparação, come-se de tudo um pouco: de sanduíches a macarronada; de tapiocas a açaí; de caldinho de feijão a buchada de bode, tudo muito forte para dar sustância!
Durante a folia a alimentação se resume, praticamente, às bebidas (alcoólicas): batidinhas de frutas, cervejas, coquetéis de diversos sabores e tantas outras variações que não conseguiremos elencar. Deve-se importância também à água mineral – é preciso MUITA hidratação.
Para depois da diversão, uma canja, um suco de frutas, algo leve para uma bela “noite” de sono e recomposição do corpo.
Água de coco hidrata! Leite condensado ou picolé ajudam a compensar o nível alcoólico (açúcar), macarrão repõe as energias (carboidrato).
No dia seguinte… Ah! O dia seguinte… Começamos tudo novamente!
Só paramos na quarta-feira de cinzas acabados, mas felizes. Um bom café da manhã – seja ele a que horas for – nos colocará em ordem para “iniciarmos o ano”.
E viva o Zé Pereira!
Animação, diversão, alimentação e prazer. O carnaval bem festejado é sempre uma alegria.