É pra ter esperança. E comemorar, sim! Na última semana fizemos aqui um apelo para um consumo mais consciente e com menos desperdício. Acredite! Essa é uma das 10 principais tendências gastronômicas para 2017, segundo pesquisa da agência americana Sterling-Rice Group.
Segundo a diretora do grupo, Liz Moskow, o resultado revela uma necessidade cada vez maior das pessoas se conhecerem e entenderem suas reais necessidades, além de fazerem parte do todo de uma forma mais sustentável. Se você quer fazer parte desse processo anota aí as tendências:
Chega de desperdiçar comida! Essa consciência estará cada vez mais forte não só dentro das empresas de alimentação, mas também em cada indivíduo. Com isso, aquilo que comumente era jogado no lixo (talos, folhas, cascas, peles etc) vai ser reaproveitado e transformado em receitas criativas e saborosas. Que tal um picles de casca de melancia? Ou ainda um bolo de popa de fruta que sobrou do seu suco?
Chocolate no café da manhã. Essa sim é uma boa notícia para os chocólatras de plantão. Mas atenção. É claro que estamos falando de chocolates saudáveis, amargo e com maiores porcentagens de cacau. A pesquisa se baseia em estudos da Syracuse University e da Tel Aviv University que dizem que o chocolate faz bem para memória, aumenta o foco e pode até ajudar no processo de emagrecimento.
Comida física e emocional. Outra tendência apontada pelo Sterling-Rice Group é que as pessoas vão comer mais seguindo o que recomenda a medicina indiana Ayurveda para cada perfil de pessoa (existem três, o Vata, o Pitta e o Kapha). Isso tudo para ter um físico e um emocional mais equilibrados
Mais “carne” vegetal, menos animal. E não só para os veganos e vegetarianos. A conscientização sobre a forma e os impactos da produção de carne fará muita gente buscar alternativas para aderir um “dia sem carne” na semana. Com isso, os cogumelos, as carnes feitas com grão-de-bico, milho etc, vão roubar a cena da soja.
A vez das sardinhas. Famosas e bem aproveitadas na culinária portuguesa, a sardinhas devem ganhar um novo status na gastronomia mundial, isso também porque Portugal tem se tornado um destino gastronômico muito procurado. Assim, as pessoas devem aproveitar mais os benefícios da carne do pescado, que além de barato, é rico em proteínas e ômega-3.
Macarrão? Só se for fresquinho. Não é de hoje que a comida artesanal, fresca, feita na hora tem caído na graça do público, mas o macarrão vai entrar para a lista dos consumidores mais exigentes. Assim como as pizzarias têm seus pizzaiolos, as casas de massas terão seus especialistas em “noodles”. Segundo o Sterling-Rice Group, isso já é uma realidade em restaurantes de Nova Iorque e Los Angeles.
Drinques sem álcool. A mixologia deve passear por receitas cada vez mais criativas e sem álcool para oferecer uma alternativa a quem não faz questão de um drinque alcoólico toda vez que sai pra jantar. Nas cartas devem figurar bebidas com frutas, misturas de ervas e especiarias.
Leite? Não! Carne de cabra. Há muito “barulho” a respeito dos benefícios do caldo do osso de cabra, que faria bem às articulações, além do cérebro e intestino. No entanto, a carne é vista como uma promessa para esse ano por ser magra e rica em proteína, além de leve.
Conexão-cozinha. É hora de unir a fome com a vontade de cozinhar. Não necessariamente em uma única pessoa. Aplicativos devem conectar cozinheiros que vão até a casa de seus clientes para preparar as refeições em ocasiões especiais, ou não!
Menu dos refugiados. Muitos imigrantes do oriente médio estão levando seus hábitos gastronômicos para os países onde estão se refugiando. Então, novas fusões devem surgir na gastronomia mundial.