Risoto de shimeji com peras caramelizadas.

“É sério isso? Você vai mesmo escrever um artigo sobre risoto? Aquele arroz empapado?” Sim, eu vou… e sabe o que mais? Você vai adorar. Continua lendo e depois me conta se estou certa ou não.

Eu adoro risoto. Adoro o cheiro, a textura e a versatilidade. Adoro quando faço em dias frios e o deixo mais molhadinho para servir no prato fundo. Me dá uma sensação de conforto que tenho vontade de abraçar o prato e ficar naquele chamego o dia todo.

Acho também um prato superprático. Fica pronto rapidinho e você pode variar os ingredientes, fazendo com que fique uma refeição simples ou superelaborada. E o melhor, a dificuldade de fazer para uma pessoa ou para dez é quase a mesma. Duvida? Teste então. Garanto que você vai se surpreender.

Existe, porém muito preconceito com o pobre do risoto. Quem sabe cozinhar diz que é o tipo de comida de quem não sabe cozinhar, mas quer impressionar (juro que eu não consigo ver problema nenhum nisso, acho inclusive, digno). Também tem aqueles que não sabem cozinhar e acham que existe uma dificuldade tremenda em executá-lo. Pura ladainha… vai por mim.

Já fiz risoto com sabores dos mais variados. Mix de cogumelos é o meu favorito, mas já andei por terrenos não tão básicos como: risoto de queijo brie com rúcula e manga (adoro comidinhas agridoce), risoto de gorgonzola com pera caramelada (“Ta” vendo? Adoro mesmo), risoto de limão siciliano com salmão grelhado e até risoto de beterraba com espinafre eu já fiz, e lhe digo: fica delicioso, além de lindo.

Risoto de gorgonzola com vinho tinto, cogumelos e cebola caramelizada. Rúcula para finalizar!
Risoto de gorgonzola com vinho tinto, cogumelos e cebola caramelizada. Rúcula para finalizar!

Por que eu estou dizendo tudo isso? Pra incentivar você, querido leitor, a ir pra cozinha e começar a fazer sua própria refeição. Comece com um risoto. Juro que não tem segredo e é ótimo também pra testar a sua criatividade. E não se preocupe, vai ser bem difícil ficar tão ruim a ponto de ser impossível comer.

Se você é carnívoro, experimente acompanhar o filé alto com um risoto simples, de parmesão mesmo. Se você gosta de frango ou peixe, eu sugiro brincar um pouco com o paladar, adicionando ou um toque cítrico (para o primeiro) ou um toque agridoce, para acompanhar o peixe.

Vai lá! Procura uma receita no Google e deixe sua criatividade fluir. Chame o marido, a namorada, os filhos, os amigos, ou faça sozinho mesmo. Abra um vinho bacana, ligue uma música e curta a cozinha. Não tenha pressa, leia a receita quantas vezes quiser.

O mais importante nem é o resultado final, mas é você fazer sua própria comida e gostar disso. É um começo, um incentivo pra continuar, pra sentir a diferença de uma comida caseira daquela industrializada que sempre compra. Você vai ver como é pratico, rápido e gostoso.

Tenho certeza que, em breve, começará a se aventurar em outros pratos também. Só não se esqueça de bater aquela foto e me marcar, porque quero fazer parte dessa sua nova jornada.

E viva o risoto!

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